Há uma nova obra de arte pública em Estarreja
“Círculo Azul” é um tributo à Cadeira Portuguesa da centenária Adico
Às obras de Vhils, Bordalo II, Aka Corleone, Add Fuel, Marina Capdevila, Millo, Regg Salgado, e de tantos outros artistas, junta-se agora uma nova peça de arte urbana da autoria de Diogo Aguiar Studio, “Círculo Azul”, uma homenagem à Cadeira Portuguesa, da centenária Adico. Esta obra de arte pública vem enriquecer o roteiro de arte urbana de Estarreja que não tem parado de crescer e tem valorizado o património local e o território.
Inaugurada no passado sábado, dia 9, esta obra de arte pública, instalada no Parque Municipal do Antuã, “não só valoriza e consolida a internacionalização do nosso roteiro de arte urbana, mas também valoriza o nosso património industrial”, afirmou Diamantino Sabina, Presidente da Câmara Municipal de Estarreja.
Durante a cerimónia, a curadora Lara Seixo Rodrigues falou do processo criativo, que passou por “escutar e ver o que é único e singular no território. Chegamos à origem da cadeira portuguesa que, a partir de hoje, fica materializada nesta peça que é um lugar de novos diálogos, novas partilhas e novas confidências.”
Para o autor, Diogo Aguiar, “o objetivo deste trabalho foi tornar esta cadeira de símbolo e de identidade de um território em algo mais. E daí surgiu a ideia de criar um novo espaço público, e pela sua envolvência, o Parque Municipal do Antuã revelou-se o lugar perfeito para falar de passado e de futuro.”
“O homem sonha e a obra nasce”. Foi assim que Miguel Carvalho, administrador da Adico, reagiu à concretização desta homenagem à cadeira portuguesa, presente em mais de 150 países. “É um item intemporal do design português. Poucos serão os itens que terão esta portugalidade e esta perseverança no tempo”, frisou.
As ruas, os muros, as fachadas de edifícios e os jardins do concelho de Estarreja ganham vida e cor com as intervenções de arte urbana de artistas nacionais e internacionais. Agora, o "Círculo Azul" e os mais de 50 murais e instalações artísticas, faz parte de um espólio valiosíssimo do “museu a céu aberto” de Estarreja.
A ação surge no âmbito do projeto “Descobrir e Experienciar Novos Territórios: Estarreja/Aveiro/Covilhã”, uma candidatura à Programação Cultural em Rede, liderada pelo Município de Estarreja e financiada a 100% pelo Programa Operacional Regional do Centro 2020, tendo como parceiros os municípios de Aveiro e Covilhã.