16.ª Edição do Estarrejazz dá destaque aos coletivos e ensembles
O programa de 2021 conta com seis concertos: Colectivo DiJazz Band, Septeto Estarrejazz, Roberta Sá e Daniel Jobim, Pedro Moreira Sax Ensemble, César Cardoso e Orquestra de Jazz de Estarreja com Vitorino e Janita Salomé.
“A música é a linguagem que une pessoas e culturas.” Não há melhor pretexto para o arranque da 16.ª edição do Estarrejazz, agendado para dia 1 de outubro, sexta-feira, Dia Mundial da Música. O Festival decorre até dia 9 de outubro e todos os concertos têm início marcado para as 21h30.
Esta edição é dedicada aos coletivos e ensembles, formações entre os sextetos e decatetos, maioritariamente portuguesas, mas sempre com a presença do jazz praticado em Espanha, Coletivo DiJazz Band, e com o concerto “Chega de Saudade”, vindo do Brasil, com Daniel Jobim e Roberta Sá, que dá ao Festival um cunho internacional.
6 noites, 6 concertos únicos
O espetáculo de abertura, dia 1, sexta-feira, está a cargo do “Colectivo DiJazz Band”, que reúne alguns dos melhores instrumentistas e compositores do panorama jazzístico espanhol. A música deste Colectivo é baseada em composições originais e arranjos de todos os seus membros, que transmitem ao vivo uma energia com alto nível de interação com o espectador, que não deixa o público indiferente.
Formado maioritariamente por músicos estarrejenses, o “Septeto Estarrejazz” sobe ao palco dia 2, sábado, com o objetivo de comprovar a importância da formação musical concelhia.
Dia 4, segunda-feira, o Festival celebra a leveza e a sofisticação harmónica da bossa através do legado dos dois grandes mestres da bossa nova, Tom Jobim e João Gilberto.
Em “Chega de Saudade”, Daniel Jobim e Roberta Sá, ao lado de Jaques Morelenbaum (violoncelo), Paulo Jobim (violão) e Paulo Braga (bateria) – músicos que integraram a “Banda Nova” de Tom Jobim, transportarão o público para a atmosfera dos tempos áureos da Bossa Nova.
“Pedro Moreira Sax Ensemble” apresenta “Two Maybe More”, dia 7, quinta-feira, uma adaptação da peça, com o mesmo nome, para um ensemble de 8 saxofones, contrabaixo e bateria, onde a improvisação é protagonista.
No dia 8, sexta-feira, César Cardoso apresenta o trabalho “Dice of Tenors” que tem uma identidade própria, e é composto por 8 temas, 6 dos quais são Standards do Jazz celebrizados por alguns dos maiores saxofonistas tenores, e compôs ainda 2 temas a completar o disco.
O Festival despede-se com a Orquestra de Jazz de Estarreja (OJE) que, este ano, convida dois nomes incontornáveis da música portuguesa e fora do panorama jazzístico, Vitorino e Janita Salomé, trazendo novas valências para os intervenientes e público. A não perder dia 9, sábado.
16 anos de Estarrejazz – Festival de Jazz de Estarreja
Desde 2005, que o CTE acolhe o Estarrejazz – Festival de Jazz de Estarreja. O Festival mantém um programa orientado para a divulgação e fruição do jazz, nas suas dimensões mainstream e contemporâneas. Em 2013 o festival lançou a sua própria orquestra. A OJE, resultado dos workshops e masterclasses promovidos durante o festival, reúne jovens músicos e teve a sua estreia na 8.ª edição. Uma extensão da marca Estarrejazz, mas também uma montra viva da qualidade dos jovens músicos da Região de Aveiro, que tem andado em digressão pelo país.
O festival já se encontrou com o inesquecível Bernardo Sassetti, bem como com Salvador Sobral, Mária João, Rita Maria, Bernardo Sassetti, Mário Laginha, Bernardo Moreira, Cristina Branco, Carlos Bica, Jeff Davis, Mário Delgado, Perico Sambeat, Carlos Barretto e Carles Benavent, sem esquecer o cantor norte-americano Kurt Elling.