“Descobrir e Experienciar Estarreja”: Trazer a cultura para o espaço público

sexta, 13 de agosto 2021


De 28 de agosto a 19 de setembro, irão surgir novas propostas culturais para “Descobrir e Experienciar Estarreja”. A programação surge no âmbito da aprovação da candidatura “Descobrir e Experienciar novos territórios Estarreja/Aveiro/Covilhã”, à Programação Cultural em Rede financiada por fundos comunitários. Focado em proporcionar novas experiências de visita ao território assentes no seu património, este programa potencia o usufruto da arte em locais públicos de acesso livre.

Concertos, visitas dançadas, espetáculo audiovisual e instalação artística irão dar uma vida a novos palcos da cidade.

EL SHOW DE DODÓ (Argentina) e CUCOMA COMBO (Itália) apresentam-se na Praceta do Mercado Municipal nos dias 28 e 29 de agosto (respetivamente), às 21h30. A Praça do Município, nas traseiras dos Paços do Concelho receberá os concertos de DUANE FORREST (Canadá) e VALTER LOBO (Portugal), a 11 e 12 de setembro, às 19h. O ciclo de concertos abrange o BioRia. Tendo como cenário o Esteiro de Salreu, atuará SIMON KEMPSTON (Escócia), no dia 18 de setembro, às 19h. De regresso à cidade, o Parque do Antuã será o palco escolhido para LUCA ARGEL (Brasil) no dia 19, às 19h.

No fim de semana de 10, 11 e 12 de setembro, a contemplação das artes visuais, com um espetáculo de vídeo mapping, idealizado por João Martinho Moura, que pretende celebrar a história da cidade, o seu património urbano, arquitetónico, paisagístico e etnográfico, com especial enfoque dado à Ria de Aveiro e à arte em espaço público. E a apresentação de Cinestésico - Visita dançada ao ESTAU. Com criação e interpretação de Ana Guilherme Ruano Cardoso, esta nova produção artística dialoga com a pintura mural do roteiro de street art da cidade.

A fechar este primeiro ciclo da programação em rede em Estarreja, no dia 19, às 18h30, no Parque Municipal do Antuã, será inaugurada a instalação artística, da autoria de Diogo Aguiar Studio, de homenagem à icónica Cadeira Portuguesa, fechando as comemorações do 100.º aniversário da ADICO, fundada em 1920 por Adelino Dias Costa.

A programação do “Descobrir e Experienciar” decorrerá até julho de 2022. Até lá, o público será convidado a participar no Festival “Cordas no Museu”, na Casa Museu Egas Moniz, um dos símbolos concelhios e imóvel de interesse público, com a envolvente Quinta do Marinheiro. 

Mesmo antes de abrir portas, será dada a conhecer com visitas performativas a futura Fábrica da História, que está a nascer na antiga fábrica de descasque de arroz. Este espaço de memórias tão especial para a comunidade local será ainda alvo de um documentário. A arte também chegará aos Percursos BioRia, através de visitas dançadas.

Investimento de 300 mil€ para um ano nos 3 Municípios

Com um investimento global de 300 mil€ (100 mil€ por Município) e uma taxa de cofinanciamento de 100%, a candidatura à Programação Cultural em Rede inserida no Programa Operacional Regional do Centro 2020, do Portugal 2020, é coordenada pelo Município de Estarreja, tendo como parceiros os municípios de Aveiro e Covilhã, e um prazo de execução de 12 meses.

Os três municípios partilham um património cultural e natural que importa promover, nomeadamente, a arte em espaço público, a Arte Nova, o património natural e o industrial, que importa, cada vez mais, ativar, desenvolver e promover enquanto instrumento de diferenciação e competitividade dos territórios, com impacto na qualificação e valorização turística.

O objetivo geral é consolidar um território criativo, através da qualificação da oferta turística e da valorização do tecido cultural e artístico dos Municípios, fomentando a interpretação do património, nas suas múltiplas vertentes, integrando contextos urbanos e não urbanos. 

A Programação Cultural em Rede é um fundo extraordinário, proveniente da União Europeia, que comparticipa a 100% iniciativas culturais realizadas por Câmaras Municipais ou Comunidades Intermunicipais em parceria com privados ou agentes culturais. Estes projetos são uma resposta para a retoma e manutenção das atividades culturais e artísticas, tendo em conta os prejuízos decorrentes da suspensão total ou parcial de atividade no contexto da pandemia COVID-19.