Campo de voluntariado internacional em defesa do ambiente
Estarreja recebeu, em julho, o EcoLusitânica 2.0, um campo de voluntariado internacional, organizado pela Associação BioLiving, em parceria com o Município de Estarreja e a Charcos & Companhia, e cofinanciado pelo IPDJ - Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P..
Esta segunda edição contou com a presença de 23 jovens oriundos de 10 países da Europa: Bélgica, República Checa, Espanha, França, Alemanha, Itália, Suíça, Países Baixos, Reino Unido, para além de Portugal.
Apesar de todas as restrições provocadas pela COVID-19, entre 5 e 16 de Julho, estes jovens tiraram duas semanas das suas férias para vir até Estarreja ajudar em trabalhos de manutenção, requalificação, beneficiação e restauro ecológico nas micro-reservas Lusitânica, em Canelas, e nos Percursos BioRia.
Com a sua ajuda, foi possível intervencionar o charco junto ao Centro de Interpretação Ambiental (CIA) de Salreu e parte do Percurso do Rio Jardim, sem recurso a maquinaria, incluindo trabalhos de beneficiação das margens, controlo de invasoras e remoção de resíduos depositados no leito do rio. Os últimos dias de trabalho focaram-se no controlo da invasora erva-das-pampas (Cortaderia selloana) e ainda na construção de pequenos hotéis para insetos, que serão instalados em Estarreja.
Os jovens tiveram ainda a oportunidade de participar em algumas atividades culturais e de lazer, que lhes permitiu conhecer o património e cultura da região, bem como a sua gastronomia, paisagens e biodiversidade.
Durante estas duas semanas, todas as medidas de segurança relativas à pandemia Covid-19 foram acauteladas, tendo inclusivamente sido testados todos os participantes em diversas ocasiões.
Sediado em Canelas, Lusitânica é um projeto de conservação da natureza e de valorização integrada e sustentável do território, coordenado pela Associação BioLiving e com o apoio do Município de Estarreja, que trabalha com proprietários locais para a gestão sustentável e restauro ecológico de cerca de 2 ha de terreno que eram previamente monoculturas de eucalipto.
Imagens da Associação BioLiving
