Visita da Presidente da CCDRC a Estarreja
Eco Parque Empresarial continua a crescer
Isabel Damasceno visitou a fase final da empreitada de Expansão do Eco Parque Empresarial de Estarreja – Fase 3, no âmbito das “Áreas de Acolhimento Empresarial”, testemunhando in loco onde são aplicados os fundos comunitários geridos pela estrutura de missão da CCDRC.
O Eco Parque Empresarial de Estarreja continua a crescer e a Câmara Municipal marcou mais uma etapa na expansão daquele que “tem sido um dos principais motores de desenvolvimento económico do concelho”, conforme afirmou Diamantino Sabina, presidente do Município, durante a visita da presidente Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Isabel Damasceno, na última quarta-feira, dia 7.
Novos lotes irão a hasta pública
Com um investimento de 3,7 milhões de euros e financiamento de 1,2 milhões de euros, a obra está praticamente concluída. A autarquia irá agora avançar com a venda em hasta pública dos novos lotes criados que, na previsão de Diamantino Sabina, “não tarda, estarão ocupados” a avaliar pela “constante procura pelo nosso parque” e pelos “contactos informais de empresas interessadas”.
“A nossa estratégia iniciada há oito anos, com grande enfoque no Eco Parque, tem tido resultados positivos”, comprovados pelo aumento do número de empresas de 14 para 32 e de postos de trabalho de 800 para 1600. 18 milhões de euros é o valor global referente às empreitadas que “têm vindo a fazer crescer o Eco Parque” desde 2002.
Desenvolvido sob uma perspetiva inovadora e baseado num planeamento urbano e ambiental programado e articulado, este é um espaço de localização empresarial de excelência. O Eco Parque está “muito bem planeado, muito bem estruturado, dotou-se de espaços amplos e quem vem, reconhece a sua qualidade, complementada com excelentes acessos e localização privilegiada”.
Outro fator reflexo do trabalho desenvolvido é o investimento de 4,5 milhões de euros na aquisição de 539.297,62 m² de terrenos entre 2013 e 2021. “Todas as semanas assinamos escrituras de aquisição de terrenos”, referiu o autarca, lembrando a realidade de minifúndio do território concelhio que dificulta todo o processo de aquisição desenvolvido pelos serviços municipais.
“Estamos perante um bom exemplo”
Isabel Damasceno visitou as obras de ampliação e antes lembrou que a missão principal do organismo que dirige é “servir os nossos cidadãos”. Nesse sentido, “o empreendedorismo, a fixação de empresas, o aumento dos postos de trabalho e a criação de riqueza estão em primeiro lugar nas nossas preocupações. Felizmente que este é um terreno fértil neste particular”, declarou.
“Podemos deixar que a iniciativa privada se vá instalando, o que foi acontecendo durante muitos anos sem qualquer tipo de ordenamento e preocupação ambiental, ou intervir ordenando, organizando, criando as infraestruturas compatíveis.”
A “grande dinâmica” de Estarreja faz deste um dos “municípios que exemplarmente fez das áreas de acolhimento industrial a sua prioridade”, concluiu.
Expansão do Eco-Parque - Fase 3
O crescimento do Eco Parque Empresarial para norte permitiu a infraestruturação de uma zona de 175 hectares, abrindo novas frentes urbanas e disponibilizando 22 novos lotes para a instalação de mais empresas.
A obra incluiu a criação de infraestruturas básicas (rede viária, redes de água potável e bruta, saneamento, águas pluviais, iluminação pública, rede de gás e telecomunicações); de estruturas viárias (estacionamento público, passeios, corredor de bombeiros); espaços verdes e de atividades económicas.
O investimento é cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, no âmbito do Programa Operacional Regional do Centro - Centro 2020 (ação “Operações de Acolhimento Empresarial - Apoio à Localização de Empresas”).
Investimento: 3 773 775,76€
Financiamento: 1.269.143,54€
Área de Intervenção da Empreitada: 175 346,60 m2
Área Total de Lotes Disponibilizada: 160 554,00 m2
Número Total de Lotes Disponibilizados: 22
Objetivo: consolidar novos polos industriais, criando infraestruturas, incluindo novos acessos, e assim captar mais investidores para a região.
Com esta empreitada dá-se um novo salto de desenvolvimento, após a estabilização da 1.ª fase (parte sul) e da 2.ª fase, que envolveu a construção do Centro de Negócios e o prolongamento do acesso principal (Avenida do Pacopar).