Banda Bingre Canelense dá concerto de Ano Novo com grandes temas do clássico ao rock
A Banda Bingre Canelense abre mais uma vez o Ano no palco do Cine-Teatro de Estarreja, numa oferenda musical com “Grandes Temas do Clássico ao Rock”. A este concerto associam-se as vozes da soprano Beatriz Maia e do barítono Miguel Rodrigues.
O concerto terá lugar este sábado, 5 de janeiro, pelas 21h30, na principal sala de espetáculos de Estarreja.
5 JAN. SÁBADO >> 21H30
AUDITÓRIO 5 €
MÚSICA | 120 MIN. | M/4
BANDA BINGRE CANELENSE
Foi fundada em 26 de março de 1865, com o nome de Sociedade Musical União Canelense, que manteve até 12 de abril de 1932, passando depois a denominar-se Banda Bingre Canelense, e assim homenageando o poeta Francisco Joaquim Bingre, conhecido por " O Cisne do Vouga", nascido em Canelas. A 6 de outubro de 1967, com a aprovação dos seus estatutos, adotou a denominação "Sociedade Recreativa e Musical Bingre Canelense".
Reconhecida pelo estado português como Instituição de Utilidade Pública, vem proporcionando à comunidade de Canelas e do concelho de Estarreja, o ensino da música a todos aqueles que a desejem aprender. Desta forma mantém em funcionamento regular, e há mais de 30 anos, a sua escola de música, frequentada por alunos nos vários níveis.
A Escola de Música Francisco Bingre prepara e forma novos músicos para a Banda. Das fileiras da Banda de Música saíram elementos que se inseriram em Bandas Militares das Forças Armadas, em Orquestras e outras formações musicais de grande relevo no contexto nacional. Outros músicos da Banda Bingre Canelense tornaram-se professores de música em Conservatórios, Universidades, ou Maestros, alguns dos quais, continuam dedicadamente integrados na "sua" Banda.
Este "vírus musical", que passa de geração em geração, permite que de uma forma global todas as famílias canelenses estejam ligadas à música, garantindo assim a continuidade da Banda Bingre Canelense.
Detentora de um passado musical invejável, aos 152 anos de existência, goza do estatuto da mais antiga coletividade do Concelho de Estarreja, e uma das mais antigas do Distrito de Aveiro. Tem participado em diversos Festivais de Bandas, sendo de destacar a sua participação em 2003, no XXI Festival de Bandas da Ilha da Madeira, realizado na Ribeira Brava, sendo a única Banda convidada do Continente, assim como a atuação da sua Orquestra Juvenil, em setembro de 2004, em La Riche, França. Organizou pela primeira vez, no ano de 2017, o Festival Internacional de Música Filarmónica Francisco Bingre, certame que conta com um estágio dirigido a jovens músicos e diversos concertos realizados por diversas bandas participantes. O sucesso da 1ª edição do FIMFAB levou a que o projeto tivesse continuidade e se viesse a realizar o FIMFAB 2018, em abril. Conta com 62 músicos no seu quadro permanente.
DIREÇÃO MAESTRO NELSON MANUEL CRUZ DE AGUIAR
Nasceu a 2 de outubro de 1966 em Caracas, Venezuela. Iniciou os estudos musicais na Escola de Música da Banda Bingre Canelense. Aos 13 anos ingressou no Conservatório de Música de Aveiro de Calouste Gulbenkian, onde passou a frequentar o curso de clarinete na classe do Prof. Fernando Artur Raínho Valente – concluído em 1989. Professor do quadro de nomeação definitiva do referido Conservatório desde o ano letivo de 1989/1990, ali continua a exercer docência musical na classe de clarinete, tendo sido Maestro da sua Banda Sinfónica desde a respetiva fundação e até 2014.
Foi diretor Pedagógico da Academia de Música de Vale de Cambra onde é docente na classe de clarinete. Tem orientado várias “masterclasses” em clarinete e integrado vários júris escolares, regionais e nacionais, em concursos para jovens instrumentistas. Participou na organização do 5º Festival Internacional Clarinet Talents, na Universidade de Aveiro. Vem frequentando sucessivos cursos de direção para Bandas. Foi fundador e responsável artístico da Orquestra Ligeira do Grupo Desportivo e Cultural de Ribeira de Fráguas, Albergaria-a-Velha, com a qual editou um trabalho discográfico. Desde 13 de outubro de 2000 é o Maestro da Banda Bingre Canelense, com a qual gravou os CD’S “Sons Reais” e “Alma de Maestro”.
É também o Coordenador Pedagógico da sua Escola de Música onde formou o “Grupo Jovem” com o qual promoveu a 1ª e 2ª edição do Festival Jovem de Música Filarmónica Francisco Bingre. Fez parte da Comissão organizadora das comemorações dos 150 anos da Sociedade Recreativa e Musical Bingre Canelense, tendo sido o mentor e responsável artístico do projeto/concerto 150 anos, 150 músicos, 150 vozes, apresentado no Cine Teatro de Estarreja. Foi Diretor Artístico das duas edições (2017 e 2018) do FIMFAB – Festival Internacional de Música Filarmónica Francisco Bingre.