“Floresta Protegida” para esclarecer populações

Última sessão terá lugar esta segunda-feira, em Veiros

segunda, 12 de março 2018


A operação “Floresta Protegida” está a percorrer as freguesias com sessões de sensibilização e esclarecimento, que têm o propósito de informar as populações locais sobre a adoção de procedimentos preventivos sobre o uso do fogo, a limpeza e remoção de matos e manutenção das faixas de gestão de combustível.

Para esta segunda-feira, dia 12 de março, às 17h30, está prevista a última das 7 sessões de esclarecimento, que terá lugar na delegação de Veiros da Junta de Freguesia de Beduído e Veiros.

A iniciativa é da Guarda Nacional Republicana - Núcleo de Proteção Ambiental do Destacamento Territorial de Ovar, com o apoio da Câmara Municipal e Juntas de Freguesia, e pretende transmitir à população esclarecimentos acerca da legislação em vigor, assim como dissipar dúvidas que possam surgir junto dos proprietários de terrenos.

Dezenas de cidadãos têm assistido e participado de forma ativa nas sessões, colocando dúvidas sobre situações pontuais e estabelecendo assim um diálogo de cooperação com os agentes da GNR.

 

Informação veiculada levanta dúvidas

Alguma da informação veiculada pelos vários meios de comunicação tem suscitado dúvidas e desconforto junto dos proprietários de terrenos, nomeadamente no que diz respeito à limpeza dos terrenos junto a edifícios.

Como esclarece a coordenadora do Gabinete Técnico Florestal da Câmara Municipal de Estarreja, Marisa Machado, nos 50 metros de distância mínima de limpeza à volta das propriedades, “não se incluem jardins ou árvores de fruto”.

O Vereador da Proteção Civil e Florestas da Câmara Municipal de Estarreja, João Alegria, esclarece que “não é necessário eliminar todas as árvores junto às habitações num raio de 50 metros. O que terá de ser tido em conta é a distância entre as copas das mesmas (10 metros para pinheiro bravo e eucalipto, e 4 metros para as restantes espécies)”.

 

Queima de sobrantes com as devidas precauções

Muitas das vezes, os proprietários deparam-se com a dificuldade em desfazerem-se de sobrantes agrícolas e florestais, pelo que a queima desses mesmos sobrantes poderá ser uma solução. Contudo, a aplicação da técnica deverá ser sempre acompanhada dos devidos processos preventivos. O proprietário deverá ter à disposição meios para controlar e extinguir o fogo e nunca o poderá fazer em dias ventosos e/ou durante o período crítico.