Concerto junta músicos das 3 bandas do concelho
Exposição plasticidade comemorativa dos 10 anos da Cidade de Estarreja
Um trio inédito composto por um elemento de cada Banda Filarmónica do Concelho de Estarreja (Banda Visconde de Salreu, Banda Bingre Canelense e Banda Club Pardilhoense). TRItono é o projeto artístico de Ricardo Antão, Sandro Andrade e Vasco Valente que responde ao convite do Município de Estarreja para integrar a exposição coletiva “plastiCidade”, comemorativa do 10º Aniversário da Elevação de Estarreja a Cidade. O concerto está agendado para domingo, dia 17, às 17h, no Cine-Teatro Municipal. A entrada é gratuita (sujeita à lotação da sala).
As bandas filarmónicas são pilares da cultura musical portuguesa e em Estarreja assumem-se como a base para a formação musical dos nossos muitos jovens músicos, de onde têm resultado grandes talentos. Este concerto pretende reconhecer o papel fundamental desenvolvido por estas instituições, permitindo também vislumbrar diferentes abordagens musicais que surgem quando vários dos seus músicos se encontram. E é a partir deste panorama que surgiu o trio TRItono, conforme explica o músico Ricardo Antão, mentor do projeto.
Com carreiras musicais variadas e com vários projetos ativos, os músicos que compõem o TRItono propõem-se a explorar as sonoridades de um grupo diferente e eclético.
Exposição na Casa da Cultura aberta no domingo
A exposição “plasticidade” na Casa Municipal da Cultura estará aberta nesse domingo, no período que antecede o espetáculo, entre as 14h e as 17h30.
18 artistas do concelho traçam a sua visão de Estarreja na exposição coletiva “plastiCidade”, em vários espaços municipais (Casa da Cultura, Paços do Concelho, Biblioteca Municipal e CTE). Patente ao público até dia 26, esta mostra pluridisciplinar assume-se como retrospetiva ou visão de futuro para Estarreja, com leituras e plasticidades diferentes. Uma reflexão sem rótulos e com assinatura, uma visita guiada pela criatividade ao que Estarreja foi, é e será.
[ música ]
Domingo 17, janeiro | 17h00
Café-Concerto entrada gratuita
60min. | m/3
TRItono
As bandas filarmónicas são pilares da cultura musical portuguesa. (…) Esta obra pretende reconhecer o papel fundamental desenvolvido por estas instituições, permitindo também vislumbrar diferentes abordagens musicais que surgem quando vários músicos se encontram.
E é a partir deste panorama que surgiu o trio TRItono. Um trio composto por um elemento de cada Banda Filarmónica do Concelho de Estarreja (Banda Visconde de Salreu, Banda Bingre Canelense e Banda Club Pardilhoense), com carreiras musicais variadas e com vários projetos ativos, que se propõe a explorar as sonoridades de um grupo diferente e eclético. Trítono é o nome dado a um intervalo musical, que durante a idade média, e alguns períodos consequentes, era evitado ao máximo (conhecido como “o Intervalo do Diabo”), mas que mais tarde foi amplamente utilizado e hoje pode ser ouvido em temas universalmente conhecidos como “West Side Story”. Fazendo jus ao nome, este grupo pretende demonstrar as possibilidades de uma formação alternativa e original, assumindo o risco do inesperado e buscando um novo olhar sobre instrumentos conhecidos. Ricardo Antão, 2015
Ricardo Rodrigues Antão (eufónio) nasceu em março de 1991, em Estarreja. Iniciou os seus estudos musicais na Banda Visconde de Salreu, tendo ingressado no Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian em 2002, onde concluiu o 8º grau na classe do Prof. Gil Gonçalves. Em 2007 ingressou na ESMAE - Escola Superior de Música e das Artes do Espetáculo, no Porto, concluindo a licenciatura em tuba/eufónio, com apenas 19 anos. Em 2010 entrou na HKB - Hochschule der Künste Bern, em Berna, Suíça, onde concluiu o Mestrado em Eufónio, estudando também trombone e direção. Além de Professor Assistente, Ricardo Antão apresenta-se regularmente como solista, tendo estreado algumas obras de compositores portugueses, como Daniel Moreira e Samuel Pascoal. Foi premiado em concursos nacionais e internacionais.
Sandro Andrade (marimba), natural de Canelas, iniciou os seus estudos musicais aos 9 anos de idade na escola de música da Banda Bingre Canelense. Aos 15 anos é admitido no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Aveiro na classe de trompete, orientada por Rui Alves. No ano seguinte é admitido na Escola Profissional de Música de Espinho, na classe de percussão. Mais tarde prosseguiu os seus estudos na Academia Nacional Superior de Orquestra da Metropolitana onde concluiu o curso de instrumentista de orquestra, especialidade de percussão. No seu percurso musical contam-se colaborações com as principais orquestras nacionais e maestros mundiais. Foi percussionista fundador do quarteto de clarinetes KBG e do Ensemble Mpmp. Foi membro da orquestra de jovens portuguesa “Momentum Perpetuum”. É timpaneiro da Banda Sinfónica Portuguesa.
Vasco Valente (clarinete) nasceu em Pardilhó, em 1985, e inicia os seus estudos musicais em clarinete, na Banda Club Pardilhoense. Ingressa no Conservatório de Aveiro Calouste Gulbenkian na classe de clarinete do professor Arménio Pinto, tendo posteriormente estudado com o professor Luís Carvalho, no Departamento de Música da Universidade de Aveiro, e Rui Martins, na Escola Superior de Música de Lisboa. Em 2009, ingressa nos quadros da Banda da Guarda Nacional Republicana. Tem composto obras para os mais diversos tipos de formações, incluindo instrumentos a solo, música de câmara, orquestra de cordas e orquestra de sopros, tais como a Banda Sinfónica da G.N.R., Camerata Amicis, Camerata Silva Dionísio, Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, entre outros.