Câmara repara novo rombo no Esteiro de Canelas
Um novo rombo no Esteiro de Canelas, agora na sua margem sul, originado pela enchente do Rio Vouga, está a provocar mais prejuízos nos campos agrícolas do Baixo Vouga Lagunar em Estarreja. Mais uma vez, a Câmara Municipal vai intervir.
Um novo rombo no Esteiro de Canelas, agora na sua margem sul, originado pela enchente do Rio Vouga, está a provocar mais prejuízos nos campos agrícolas do Baixo Vouga Lagunar em Estarreja. Mais uma vez, a Câmara Municipal vai intervir.
A força das águas do Rio Vouga danificou de forma sensível a margem sul do Esteiro de Canelas. Esta zona é habitualmente afetada com a invasão das águas doce e salgada, sendo a Câmara Municipal a única boia de salvação sempre que as defesas tradicionais dos campos e canais sucumbem.
Em paralelo com a intervenção na mota norte do Esteiro de Canelas, a Câmara Municipal de Estarreja vai avançar para esta reparação da margem sul, assim que os níveis da água baixarem, não obstante as dificuldades na deslocação de material e equipamentos pesados para o local, face aos danos provocados nos acessos pelo mau tempo.
Nos últimos anos, a autarquia tem garantido a expensas próprias várias obras de reparação, substituindo-se continuamente às entidades competentes na resolução destes problemas, cuja solução passa pela conclusão do inacabado projeto de defesa agrícola e ambiental do Baixo Vouga Lagunar. De uma estrutura com um comprimento previsto de 10 kms, construiu-se o troço médio, de 4 kms. Estarreja é o município onde se situa a maior área abrangida por este projeto.
Assembleia Municipal exige ao Governo a priorização do projeto do Baixo Vouga
Recorde-se que a Assembleia Municipal de Estarreja, reunida no dia 20 de dezembro de 2013, aprovou por unanimidade uma moção onde exige ao Governo, e particularmente ao Ministério da Agricultura, que defina como prioritário o Projeto Agrícola do Vouga e o integre nos instrumentos de financiamento da nova Politica Agrícola Comum (PAC) em Portugal.
Depois da aprovação da PAC para o período de 2014 a 2020, a AM espera que seja atribuído o financiamento devido, que se estima em 20 M€, ao projeto de defesa do Baixo Vouga Lagunar. No âmbito da PAC, para Portugal estão previstos cerca de 8.000 M€, sendo que para a componente de Desenvolvimento Rural (onde se integrarão os investimentos respeitantes ao Regadio), estão previstos cerca de 3.600 M€.
Com esta nova realidade, em conjugação com as 2 resoluções aprovadas por unanimidade na Assembleia da República e com o facto da CI Região de Aveiro ter colocado o Projeto do Baixo Vouga nas suas opções estratégicas para 2014/2020, a AM acredita que estão criadas condições, nunca antes atingidas para que, finalmente, se dê sequência e conclusão ao projeto.
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