Arboreto Florestal do Antuã será uma sala de aula natural

As comemorações do Dia da Floresta Autóctone na terça-feira envolveram 224 crianças do pré-escolar e do 1º ciclo do concelho. Foram plantados 15 pinheiros no Arboreto Florestal do Antuã, localizado junto à ponte pedonal do Parque Municipal da cidade.

quinta, 29 de novembro 2012

As comemorações do Dia da Floresta Autóctone na terça-feira envolveram 224 crianças do pré-escolar e do 1º ciclo do concelho na plantação de 15 pinheiros no Arboreto Florestal do Antuã, localizado junto à ponte pedonal do Parque Municipal da cidade.

Sensibilizar o público escolar para a importância da nossa floresta e da necessidade da sua preservação é a finalidade da iniciativa municipal que o vereador da Proteção Civil do Município de Estarreja, Diamantino Sabina, salientou referindo o “objetivo pedagógico para que as crianças conheçam a nossa floresta e as nossas espécies autóctones”, ao mesmo tempo que são ensinadas “a preservar e a respeitar a nossa natureza”.

O denominado projeto “O Ouriço”, dinamizado pelo Setor de Ambiente e o Gabinete de Protecção Civil e Florestal, incluiu para além da plantação das árvores, a distribuição de um marcador de livro, com o bilhete de identidade do pinheiro, e a dinamização de diferentes ateliês sobre esta temática no Multiusos.

Neste dia diferente, em que as crianças acabaram também por passear no Parque Municipal do Antuã, que muitos desconheciam, como referiu a educadora de infância Clara Dias, da Escola de Canelas, ações deste tipo devem ser enaltecidas, dando ênfase ao público-alvo pois deve-se “começar pelos mais pequenos”, comentava a docente. Marcar o dia dedicado às espécies naturais do país é na opinião desta professora uma ação a manter. “Eucaliptos há muitos, pinheiros e azevinhos há cada vez menos”, alertou.

O Município deu início à criação do Arboreto Florestal do Antuã em março deste ano, durante as comemorações do Dia Mundial da Floresta, sendo um projeto que está a avançar por fases. A ideia é criar uma “montra educativa de árvores de várias espécies, uma sala de aula natural”, explicou Diamantino Sabina. A zona contém árvores autóctones e não autóctones, da família das folhosas (Freixo, Bétula Azevinho, Medronheiro, Pirliteiro, Tulipeiro) e das resinosas (Pinheiro manso). Futuramente, o Arboreto vai incluir zonas de ervas aromáticas e de arbustos e será aplicada sinalética para identificar as espécies.

O Parque do Antuã ganha “um parque de árvores, com diversidade” e os aplausos da professora Clara Dias que elogia a “mini-floresta como estão a fazer aqui para as crianças perceberem o que existe”, esperando que os alunos convençam os seus pais a visitar a área.

 

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