Baixo Vouga Lagunar, projecto-piloto de programa europeu
Grupo de trabalho reúne em Estarreja
O Baixo Vouga Lagunar constitui uma das áreas em estudo no âmbito do programa INTERREG IV-C, designado por F:acts! - Forms for: Adapting to Climate change through Territorial Strategies!”.
Para o próximo dia 9 de Novembro, na Biblioteca Municipal de Estarreja, às 14h30, está marcado um encontro do grupo de trabalho europeu que está a desenvolver o projecto. Para além dos elementos que integram o grupo estarão ainda presentes diversas entidades, nomeadamente as autarquias de Estarreja, Aveiro e Albergaria-a-Velha e organizações da região.
O foco do projecto incide sobre as questões associadas à mitigação/resiliência face às alterações climáticas através de uma abordagem territorial e integrada. Pretende preparar e adaptar o conhecimento disponível, em estudos e publicações, para a definição de estratégias territoriais e soluções concretas e práticas para adaptação às alterações climáticas.
Foram escolhidas cinco áreas sensíveis, localizadas em países europeus, para constituírem os projectos-piloto desta acção.
Para a implementação do projecto-piloto português a escolha recaiu sobre o Baixo Vouga Lagunar, um território que se encontra ameaçado quer pela intrusão de água salina, quer pelas cheias que têm vindo a afectar os terrenos agrícolas, comprometendo aquela paisagem, tal como a conhecemos hoje.
A área de intervenção compreende 4.600 ha, abrangendo entre os concelhos de Estarreja, Aveiro e Albergaria-a-Velha, sendo uma reivindicação comum da Região da Aveiro a continuação do dique e o aproveitamento agrícola e ambiental.
No total estão envolvidos 14 parceiros, com origem em 8 países diferentes da União Europeia (Portugal, Espanha, Holanda, Bélgica, Lituânia, Grécia e Bulgária), sendo a representação portuguesa assegurada pela Direcção Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano e pela Direcção Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural.
A realização este encontro inter-regional, o 9º encontro do projecto, ficou a cargo da organização portuguesa, tendo-se como objectivo divulgar as estratégias portuguesas de adaptação às alterações climáticas que, ao nível territorial, têm vindo a ser implementadas.