Regeneração urbana com investimento de 1,3 milhões €
Câmara apresenta programa para o centro da Cidade
A Câmara Municipal de Estarreja promove a Apresentação Pública da Operação "Qualificação do Espaço Público e do Ambiente Urbano da Cidade de Estarreja" – Parcerias para a Regeneração Urbana que contempla 9 projectos a implementar na zona central da cidade.
A sessão está marcada para dia 26 de Janeiro, quarta-feira, às 19h00, na Biblioteca Municipal.
A ideia âncora desta intervenção global passa pela valorização de áreas de excelência urbana, como a frente ribeirinha, permitindo uma qualificação do espaço público, a melhoria da mobilidade urbana, da qualidade ambiental e da vida das populações.
Um dos projectos previstos é a criação da ponte pedonal sobre o Rio Antuã, permitindo estender o actual parque de lazer da Cidade à margem sul do rio, unindo à Vila de Salreu.
Esta operação é financiada pelo QREN, no âmbito do Mais Centro – Programa Operacional Regional do Centro. Representa um investimento global de 1.290.854,76 €, com uma comparticipação do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) de 1.030.790,22 €.
Avenida Visconde de Salreu e Quarteirão Norte à Praça Francisco Barbosa
Numa segunda área de intervenção, denominada “Eixo Avenida Visconde de Salreu com o Quarteirão Norte à Praça Francisco Barbosa”, e ainda não financiada, a Câmara Municipal prevê revitalizar mais um núcleo central, abrindo um novo arruamento, criando novas frentes de construção, percursos pedonais e condições para estacionamento automóvel.
Criam-se novas perspectivas de desenvolvimento numa área que se encontra desaproveitada.
Praça Francisco Barbosa reordenada
A pedonalização da rua em frente aos Paços do Concelho já integra esta dinâmica. Este estudo urbanístico insere-se num projecto mais amplo que engloba a Praça Francisco Barbosa e que prevê a criação de novos espaços verdes. A transplantação de um conjunto de 8 árvores, em curso, na praça central da cidade, é uma acção que se enquadra neste programa face ao reordenamento urbano e à alteração dos sistemas de iluminação pública, com recurso a fontes renováveis ou eco-eficientes.
O estado das árvores, que se encontravam em linha paralela aos Paços do Concelho e que não estavam a ter um desenvolvimento normal, apresentando um aspecto débil, contribuiu também para que fosse tomada a opção de as remover para outros espaços verdes e jardins do centro da cidade.