Comemoração do Dia da Floresta Autóctone
No âmbito da comemoração do Dia da Floresta Autóctone, a Câmara Municipal dinamiza o projecto "O Ouriço", dirigido a alunos do pré – escolar e 1º Ciclo, promovendo a plantação de carvalhos nas escolas, esta terça-feira, dia 23 de Novembro, a partir das 9h15.
O objectivo desta actividade é sensibilizar as crianças para o conceito de Floresta Autóctone e a necessidade da sua preservação.
A acção vai envolver 200 alunos e terá o seguinte programa:
09h15 Escola Vale Castanheiro, Salreu
10h00 Escola das Laceiras, Salreu
11h00 Escola do Agro, Beduído
11h30 Escola das Cabeças, Veiros
13h45 Escola de Canelas
Na última semana, foi distribuído por todas as escolas do 1º ciclo do concelho o bilhete de identidade do carvalho, em formato de marcador de livro, onde é apresentada informação sobre esta espécie de nacionalidade europeia, cujo nome científico é Quercus robur, que pode medir até 40 metros e viver até aos 1000 anos.
“Para os Celtas, o Carvalho era uma árvore sagrada, considerado o rei das árvores e a principal ponte de ligação com os deuses. Os Lusitanos transformavam as bolotas em farinha para produzir pão”, lê-se no BI do carvalho.
No nosso país, os Carvalhos são muito importantes porque são o habitat e o abrigo de muitos animais, dão bolotas para alimentarem os porcos, os esquilos e algumas aves.
O que é a Floresta Autóctone?
É uma área de árvores originárias do próprio território onde habitam. Estas espécies estão mais adaptadas às condições de clima e solo do nosso território e, como tal, são mais resistentes às doenças, pragas e condições adversas como chuvas intensas, secas e fogos, comparativamente com as espécies exóticas como as acácias ou o eucalipto, originário da Austrália.
Em Portugal temos espécies autóctones como o Medronheiro, o Zambujeiro (ou oliveira brava), os Carvalhos, a Azinheira, o Pinheiro-manso, o Amieiro, o Freixo ou os Salgueiros.
O Dia da Floresta Autóctone foi estabelecido para divulgar a importância ambiental e económica da conservação das florestas naturais e a necessidade de as salvaguardar da destruição.