“Pedro e Inês”, a primeira Ópera no CTE
Câmara apoia produção da Banda Visconde de Salreu
A Banda Visconde de Salreu (BVS) vai apresentar no próximo dia 8 de Maio de 2010, sábado, a Ópera “Pedro e Inês - Paixão e Tragédia”, no Cine-Teatro de Estarreja, um espectáculo com produção da BVS.
A Câmara Municipal deliberou atribuir um subsídio de 5.000 € à colectividade, a cedência da sala, receita e isenção do respectivo custo de cedência, por forma a minorar os custos de produção e incentivando uma maior envolvência dos sócios e amigos da Banda Visconde de Salreu.
Este espectáculo surge como resposta ao desafio lançado pela Câmara Municipal o ano passado, no âmbito das comemorações do 60º aniversário da atribuição do Prémio Nobel da Medicina ao Prof. Doutor Egas Moniz, mas que por razões logísticas não foi possível concretizar.
A autarquia decidiu apoiar a Banda, atendendo aos custos de produção do evento e tendo em conta que é a primeira ópera a ser apresentada no Cine-Teatro de Estarreja, além do que se enquadra na estratégia do desenvolvimento local através de mais oferta cultural produzida por colectividades locais. Por outro lado, a Câmara Municipal quer assinalar o Centenário da República, relevando a figura marcante de Egas Moniz que desempenhou importantes cargos na I República.
PEDRO E INÊS - PAIXÃO E TRAGÉDIA
Sáb 08 Mai 21H30 Cine-Teatro de Estarreja
MÚSICA | PLATEIA 7,5€ | BALCÃO 5€
MUSICAL | 90MIN. | M/3
ESPECTÁCULO COMEMORATIVO DOS 60 ANOS DA ATRIBUIÇÃO DO PRÉMIO NOBEL A EGAS MONIZ
Maestro: Afonso Alves
Com a participação de: Estúdio de dança Margarida Valle, Kopinxas - Teatro e Animação de Rua, Grupo Coral da Sra. do Monte, outros convidados
O amor é um tema omnipresente, quer se trate de tragédia, de comédia ou de extrema felicidade!
Se a História o preserva, e lhe dá sequência, será seguramente por reconhecer que existe uma força maior para lá do entendimento humano, que o eleva ao mais misterioso e fascinante mundo das paixões, principalmente aquelas que a sociedade ou a condição social proíbe.
A nossa História tem algumas destas desgraças do coração, mas o amor do nosso Rei D. Pedro por Inês de Castro, tem todos os atalhos que fintaram o destino, e que mancharam de sangue e de vingança cruel, todos os que se opuseram a essa união.
Por razões patrióticas, políticas ou sociais, o certo é que nenhuma venceu o amor, nem mesmo a morte, porque Inês apesar de morta, continuou a pairar, qual assombração, no espírito desassossegado de quem se lhe opunha.
A Banda Visconde de Salreu, sob a direcção do Maestro Afonso Alves - que compôs os temas musicais - vai recuar sete séculos, e vai ao encontro de Pedro e Inês, algures perdidos no tempo, mas guardados anos a fio, no infinito de cada alma que se entrega à floresta impenetrável do destino.
A concepção deste musical é da inteira responsabilidade da Banda Visconde de Salreu.
