SÓ(R)RIR chega ao fim
Aumento de público marca edição do Festival de Humor
Um elenco de luxo fechou o SÓ(R)RIR – Festival de Humor de Estarreja. José Pedro Gomes, António Feio, Miguel Guilherme, Bruno Nogueira e Jorge Mourato estiveram dois dias em Estarreja para interpretar os melhores sketches dos famosos Monty Python. O auditório do Cine-Teatro esteve lotado nas noites de sábado e domingo. Impossível foi não sair bem-disposto e divertido da sala depois de duas horas de constantes gargalhadas. Por esta edição do SÓ(R)RIR, em dois fins-de-semana, passaram cerca de 1900 espectadores, mais 30% do que o ano passado.
Os cinco actores de comédia estavam muito satisfeitos com a passagem por Estarreja. Miguel Guilherme apreciou estas “duas noites com imenso público que encheu o auditório”. Além do mais, o “público foi óptimo e reagiu muito bem”.
Para Jorge Mourato esta passagem foi “muito agradável”. “Estamos os cinco muito contentes. A casa esteve cheia”, mesmo com a forte concorrência do derby de futebol no domingo à noite, sublinhou. “Ficámos espantados. Só temos a agradecer a Estarreja”, disse.
A tournée nacional da peça “Os Melhores Sketches dos Monty Python" teve início há um mês, lembrou António Feio. A caminhada vai continuar até “Junho com este espectáculo pelas salas nacionais”. Repetir a experiência é para já uma incógnita mas “quem sabe um dia voltaremos a fazer os melhores dos melhores sketches dos Monty Python”, fica no ar a possibilidade levantada por António Feio.
Neste segundo fim-de-semana, o festival trouxe a Estarreja a Companhia do Chapitô que dedicou aos mais pequenos a peça “A Aldeia das 4 Casas”, à qual aderiram muitas crianças. Sensibilizar o público infantil para o teatro é para a companhia um compromisso e um desafio. As criações para a infância da Companhia do Chapitô procuram contribuir para que o gosto por esta forma artística desperte e se desenvolva em pleno.
Na sexta-feira, o grupo “Vagabond Opera”, de Portland, Estados Unidos da América, surpreendeu com um concerto onde soaram elementos tão díspares como excertos de Kurt Weil, Duke Ellington e Edith Piaf, jazz boémio de Paris, Tango, Dança do Ventre Balcânica e Arábica, misturados com cabaret europeu, absurdo e neo-clássico, tudo tocado com talento, exuberância e uma vertente alternativa e “vagabunda”.