Apeadeiros de Salreu e Canelas entram em funcionamento este mês

O presidente da Câmara Municipal de Estarreja visitou as obras de construção do futuro Apeadeiro de Salreu, com nova localização, e de remodelação total do Apeadeiro de Canelas. As intervenções encontram-se na fase final, terminando em meados de Dezembro. Para José Eduardo de Matos a melhoria de condições das estruturas é uma vitória, quando há quatro anos se ponderava o fecho destes apeadeiros.

No âmbito das obras de Modernização da Linha do Norte, a CP equacionou a hipótese de eliminar os actuais Apeadeiros e construir uma única estrutura que servisse as duas freguesias, uma solução desde logo contestada pelas populações locais apoiadas pela Câmara estarrejense e que a CP acabou por abdicar. “Não queriam manter os Apeadeiros. Valeu a pena a persistência. As estruturas não só se mantêm como estão melhores. Há uma melhoria considerável”, realça o autarca.

O presidente do município comenta que “a Linha do Norte é uma boa forma de termos uma melhor acessibilidade”, numa espécie de metro de superfície. Por outro lado, em Salreu, há um “benefício directo para a Cultural de Salreu que fica com uma estrutura acoplada e parque de estacionamento”.

Um ano depois do início das obras, em Salreu, junto ao Pavilhão da Associação Cultural, o novo Apeadeiro é já bem visível e entrará em funcionamento este mês. A nova estrutura dispõe de uma passagem superior pedonal, dois novos cais de passageiros, um interface com novas acessibilidades e melhores condições de estacionamento para veículos ligeiros e de transportes colectivos, o restabelecimento do caminho rural e os arranjos na envolvente vegetal.    

A remodelação do Apeadeiro de Canelas consta essencialmente da construção de uma passagem superior pedonal, adaptação dos cais de passageiros, criação de interface com novas acessibilidades e melhores condições de estacionamento para veículos ligeiros e de transportes colectivos, desenvolvimento de passagem desnivelada para atravessamento da via férrea, delimitação das áreas ferroviárias e arranjos na envolvente vegetal das instalações.

A modernização das instalações sem barreiras arquitectónicas é um dos princípios orientadores das intervenções.

O investimento ultrapassa os 2 milhões €.