Sessão sobre DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA e Inauguração da SEDE DOS DADORES DE SANGUE

sexta, 08 de junho 2007

A Associação de Dadores de Sangue das Terras do Antuã promove, no dia 8, uma sessão de esclarecimento sobre a doação de medula óssea e sobre a dádiva de sangue, na Biblioteca Municipal. 

O dia 9, sábado, marca a vida da instituição com a inauguração da sede da colectividade.    

PROGRAMA

SESSÃO DE ESCLARECIMENTO: DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA E TEMÁTICA DO SANGUE - UMA VISÃO ACTUAL

Biblioteca Municipal de Estarreja
8 de Junho de 2007, 21h00

PROGRAMA 

20h30 Recepção aos participantes

21h00 Sessão de Abertura
Presidente do Município de Estarreja, Dr. José Eduardo de Matos

21h10 “A Doação da Medula Óssea”
Dra. Maria Luísa Pais, Centro Coimbra

21h45 “Temática do Sangue – Uma Visão actual”
António Rodrigues, Presidente da FEPODABES – Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue

22h10h “A História da Dádiva de Sangue”
Joaquim Moreira Alves, Presidente da FAS Federação das Associações de Sangue

22h35 “Dádiva de Sangue – Uma Coisa do Arco da Velha”
Dr. Diamantino Matos, médico

23h10 Debate

23h30 Encerramento

DESTINATÁRIOS

Profissionais de Saúde e de Acção Social
Instituições de Solidariedade
Escolas
Dadores de Sangue
Colectividades Locais
Público em Geral


Inauguração da Sede da Associação

9 Junho 2007 | 11h00

Inauguração da Sede com a presença de Gabriel Olim, Presidente do Instituto do Sangue

Inauguração da Sala Dr. António Oliveira Leite

Visita às instalações

Benção pelo Pároco da Freguesia de Beduído

Almoço no Parque das Merendas

 


DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA 


"A medula óssea é um tecido de consistência mole que preenche o interior dos ossos longos e as cavidades esponjosas de ossos, como por exemplo os da bacia. É nesse tecido que existem células progenitoras, ou seja, com capacidade para se diferenciarem e dar origem a qualquer célula do sangue periférico. São as chamadas stem cell ou células progenitoras/ estaminais, em português. Estas células renovam-se frequentemente, mantendo um número relativamente constante.

Apesar de genericamente se falar de transplantação de medula óssea, de facto o que se faz é uma reinfusão ou transfusão no doente de células progenitoras retiradas da medula do dador. Estas células saudáveis vão substituir as células doentes e são responsáveis pela formação de novas células saudáveis. Mas para que o transplante tenha sucesso, as células saudáveis devem ser o mais possível compatíveis com as células do doente.

Aproximadamente 80 por cento de todos os doentes têm, pelo menos, um potencial dador compatível. Só que nem todos os doentes para os quais foi identificado um dador idêntico chegam à fase do transplante.

Como voluntário, o dador não tem nenhuma obrigação legal. Um potencial dador com compatibilidade com um doente que necessite de transplante de medula pode, por diversas razões, retirar-se do processo. As decisões individuais serão sempre respeitadas.
A medula é um tecido que se regenera rapidamente, pelo que é possível fazer mais do que uma dádiva".

(site “Portal da Saúde” do Ministério da Saúde)