GRIPE DAS AVES: REFORÇO DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA

quinta, 20 de outubro 2005

A Direcção Geral de Veterinária alerta para as medidas de segurança nas explorações avícolas perante o novo cenário da evolução da doença, nomeadamente perante os focos de gripe aviária detectados na Turquia e na Roménia e causados pelo sutipo H5N1 do vírus "Influenza A". - As explorações agrícolas devem reforçar as medidas no sentido de impedir o contacto directo entre aves de vida livre e as aves de produção, especialmente patos e gansos; proceder à separação das aves domésticas: patos separados dos galináceos; - A circulação de pessoas e de veículos entre explorações deve ser evitada e estritamente condicionada pela adequada desinfecção dos materiais, dos veículos e do vestuário utilizados pelos trabalhadores dos aviários. A entrada de pessoas nos aviários deve ser sempre precedida de lavagem e utilização de vestuário e calçado ou protecções não reutilizáveis; - A detecção precoce de eventuais focos é considerada como absolutamente crucial para se evitarem as consequências mais graves da afecção, pelo que, se deve instalar um sistema capaz de indicar que uma exploração pode estar em risco. Para isso aplica-se um dos seguintes critérios: a) quebras de ingestão de ração e de água superiores a 20%; b) quebras de produção de ovos superior a 5% por mais de dois dias; c) taxas de mortalidade semanais superiores a 3%; d) sinais clínicos ou lesões compatíveis com os quadros da "Gripe Aviária"