O Vereador do Pelouro da Educação da Câmara Municipal de Estarreja, José Cláudio Vital, considera que, no que diz respeito às obras na Escolas, tudo está programado para que o arranque do ano lectivo 2004/2005 aconteça sem anomalias. No que diz respeito à recuperação do Parque Escolar, está tudo a postos para o arranque do ano lectivo? Existiu, desde o início, a preocupação de formular os cronogramas das obras de modo a prejudicar o menos possível o normal funcionamento das escolas em tempo de aulas e, por isso, se procura que o maior volume de obras ocorra em tempo de férias. Nem sempre é possível transpor esta intenção para a realidade, também porque o esforço de melhoria dos espaços escolares tem acontecido a um excelente ritmo. O ano lectivo vai-se iniciar sem sobressaltos ao nível das instalações, mesmo sabendo que algumas escolas conviverão com obras. Em relação aos estabelecimentos de ensino em obras, quais as soluções encontradas para assegurar um normal ano lectivo? Naquelas obras que envolvem meios que apresentam maiores riscos há um cuidado especial nas condições de segurança, vedando e impedindo por completo o acesso das crianças às áreas intervencionadas – tal será, sem dúvida, o caso da Escola do Mato, em Avanca e do Jardim de Infância de Pardilhó. As obras de menor monta são analisadas caso a caso e as vedações colocadas sempre que necessário. Em relação a obras que intervencionem espaços onde decorrem aulas os Conselhos Executivos dos Agrupamentos sempre prestaram uma colaboração excelente no planeamento de desdobramentos de horários ou até mesmo na deslocação de Escolas (como foram os casos da Sra. do Monte e da Póvoa). Os pais sempre souberam colaborar e a prova disso foi o pedido feito pela Associação de Pais de Avanca para que só em Junho se iniciassem as obras na Escola do Mato. Concluído este pacote de obras, considera que estão reunidas condições suficientes para alunos, professores e auxiliares? Nas Escolas intervencionadas, sem dúvida. Até pela preocupação que temos tido com melhores condições nos refeitórios e cantinas, no aquecimento das salas, nos acessos, nos arranjos exteriores que vão incluindo pequenos recintos desportivos cada vez melhor equipados. Mas ainda faltam obras em algumas Escolas – em Veiros, tanto no Pinheiro como nas Cabeças, em Pardilhó nos edifícios da Escola do Celeiro, em Beduído no Barreiro d`Além, em Salreu na Escola de Vale Castanheiro, em Fermelã na Escola da Terra do Monte e em Avanca na Escola da Bandeira. É um plano que só se concluirá com obras previstas já para 2006. Nessa altura poderemos dizer que todas as 18 Escolas foram melhoradas e teremos um parque escolar que oferecerá óptimas condições para alunos, professores e pessoal auxiliar. O Complexo Escolar do Mato com dois edifícios completamente beneficiados, para além das estruturas desportivas e de lazer que lhe estão e estarão associadas, é um exemplo a seguir? No Mato reúnem-se condições que no Concelho só existem na Escola Básica Integrada de Pardilhó e, futuramente, nas Laceiras, em Salreu. Proximidade entre estruturas de ensino de diferentes ciclos, centralidade absoluta, espaço e, acresce que o Complexo do Mato está praticamente inserido num Parque que junta Pavilhão Gimnodesportivo, Piscina e, num futuro bem próximo, circuito de manutenção, parque de lazer e polidesportivo de ar livre. Este é um modelo de futuro, pois proporciona às crianças um conjunto de actividades que potenciam uma educação completa. Há no Complexo do Mato um potencial que resulta de todas estas premissas e ainda do facto de estarmos num centro urbano bastante concentrado, às portas da Quinta do Gama e da próxima intervenção na Quinta do Outeiro, a poucos minutos da estação de caminho-de-ferro (o que é particularmente importante para os professores), junto a outras estruturas educativas de Instituições Particulares de Solidariedade Social com quem as parcerias são cada vez mais importantes, junto à futura sede do Cineclube, junto à Escola de Artes, junto ao Auditório Paroquial.