Nem por coincidência, a inscrição no Monumento a Egas Moniz fazia adivinhar o novo brilho do Centro Cívico da Vila de Avanca. “Aqui viu luz a humanidade”, dizem os caracteres gravados no Monumento. Na última quinta feira, a Câmara Municipal de Estarreja inaugurou o novo sistema de iluminação pública em sete monumentos e no Centro da Vila avancanense. Alguns avancanenses confessavam, “nem parece que estamos em Avanca”. “Avanca está melhor. Este é um grande passo que dá outra vida ao nosso Centro Cívico”, comentou o presidente da Junta de Freguesia de Avanca, José Artur Pinho, após a visita aos vários monumentos iluminados. “Espero que o executivo continue a olhar para Avanca como tem olhado”, disse o autarca. O resultado está à vista. “Avanca passa a ter a iluminação própria de uma Vila desta importância e os cidadãos reparam que a sua terra está mais bonita”, afirmou o presidente da Câmara Municipal de Estarreja, José Eduardo Matos. Depois de intervenções nas freguesias de Salreu, Canelas, Fermelã e Pardilhó, chegou a vez da freguesia avancanense naquela que foi a maior empreitada de iluminação de monumentos lançada pela autarquia. “Veiros será a freguesia que irá fechar este ciclo num prazo de quatro meses”, prevê. Presente na ocasião, o presidente da Junta de Freguesia de Veiros, José Fernando Henriques, classifica a iniciativa de “louvável”. “No último ano e meio conseguimos dar a volta às freguesias e uma verdadeira reviravolta na iluminação dos Centros Cívicos”, disse José Eduardo Matos em jeito de balanço. A iluminação dos Monumentos é complementada com a melhoria da Rede de Iluminação Pública. “Este não é um acto isolado. Estamos a fazer um esforço enorme pois o concelho de Estarreja estava atrasado nesta área”. O investimento camarário é elevado mas os novos sistemas de racionalização de energia permitem “poupar na factura que iremos pagar à EDP. A tecnologia escolhida é a mais avançada”, salienta o autarca estarrejense que acrescenta, “o tipo de candeeiros é o que de melhor existe no país e na Europa e cabe também aos cidadãos valorizarem e apreciarem o que está colocado”.