Município investe nos estudantes universitários
Câmara atribuiu bolsas de estudo a 26 jovens
A Câmara Municipal de Estarreja atribuiu bolsas de estudo a 26 jovens (das quais 16 são renovações) que se encontram a estudar em instituições de ensino universitário ou politécnico. Nesta 9ª edição do programa, o investimento municipal ascende a 22 500€. Em contrapartida, os bolseiros disponibilizam 80 horas por ano de serviço à comunidade, enquadradas em programas municipais.
A Câmara Municipal de Estarreja atribuiu bolsas de estudo a 26 jovens (das quais 16 são renovações) que se encontram a estudar em instituições de ensino universitário ou politécnico. Nesta 9º edição do programa, o investimento municipal ascende a 22 500€. A sessão da atribuição decorreu no Edifício dos Paços do Concelho, na última sexta-feira, dia 23 de março, e contou com a presença do Presidente do Município, Diamantino Sabina, e do Vereador para a Juventude e Educação, João Alegria.
Os jovens bolseiros mostraram-se satisfeitos e gratos com este auxílio do município, que consideram fundamental no seu percurso académico. Raquel Sousa, que frequenta o curso de Marketing e Negócios Internacionais, refere que “esta é uma ajuda muito importante, uma vez que passo toda a semana fora da minha área de residência.” Já Andreia Mané, aluna do curso de Finanças, realça os custos inerentes aos estudos: “Há sempre muitas despesas para além das propinas, como transportes e alimentação, pelo que este apoio é muito importante para nós.”
O Vereador para a Juventude e Educação revela que o Município procura concentrar energias e recursos para que os alunos possam continuar o seu percurso formativo e mostra-se satisfeito com os resultados: “São raríssimos os casos em que os jovens bolseiros não são bem-sucedidos no seu percurso académico, o que muito nos agrada”. “Os jovens são o nosso futuro e é neles que apostamos para termos profissionais qualificados para o mercado de trabalho, que a nossas empresas tanto necessitam”, acrescenta João Alegria.
Alunos prestam serviços à comunidade
Em contrapartida, os bolseiros disponibilizam 80 horas por ano de serviço à comunidade, enquadradas em programas municipais. Ainda assim, os alunos não veem esta ação como uma obrigação, mas como uma oportunidade, que pode ser inclusive um complemento à sua formação profissional. Andreia Mané refere que “esta é mais uma atividade de aprendizagem e que pode ser uma mais-valia para o currículo.”
João Alegria realça que os jovens veem com bons olhos as horas de voluntariado e refere que alguns pedem que estas se enquadrem nas suas áreas de formação. “Há jovens que trabalham e participam com gosto nos projetos do município, como o BioRia, as escavações arqueológicas ou na Casa Museu Egas Moniz. Fazem-no com agrado e muito deles prestam até mais do que as 80 horas, pois gostam de se sentir úteis nas atividades municipais. Acaba por ser uma formação complementar”, acrescenta o Vereador para a Juventude e Educação.
Na imagem: Escavações arqueológicas no Castro de Salreu - Esta foi uma das atividades em que os bolseiros prestaram serviço à comunidade.