Apresentação do livro “Como se um grito”, de José Luís Moreira dos Santos
Esta noite é apresentada a obra "Como se um grito", de José Luís Moreira dos Santos, às 21h30, na Biblioteca Municipal de Estarreja. Este é o segundo livro de poesia do autor pardilhoense que tem um terceiro trabalho já em fase final de produção.
Esta noite é apresentada a obra "Como se um grito", de José Luís Moreira dos Santos, às 21h30, na Biblioteca Municipal de Estarreja. Este é o segundo livro de poesia do autor pardilhoense que tem um terceiro trabalho já em fase final de produção.
Em 2011 publicou o seu primeiro livro de poesia, “No regaço do silêncio”, a que se segue “Como se um grito”, onde na capa adverte o leitor: “que quem me leia não se deixe convencer, apenas se sinta desperto para criticar, é o que mais desejo". Na manga, tem para publicação um terceiro livro de poesia e outro de ficção. Revela a sua ânsia de escrever “em razão do que observo, sinto e penso, tem várias preocupações, sendo certo que me esforço por defender princípios e valores”.
José Luís Moreira dos Santos nasceu na Vila de Cucujães, concelho de Oliveira de Azeméis, em 1950, mas vive na Vila de Pardilhó desde 1974, quando ali casou.
"Aquilo que escrevo, em razão do que observo, sinto e penso, tem várias preocupações, sendo certo que me esforço por defender princípios e valores: Em face desta opção, estou por cima de qualquer pretensão ou alinhamento de carácter estético, o qual troco, de bom grado, pela defesa de uma ética e uma filosofia sem decalques rigorosos, apenas expressão de um empirismo assumidamente meu.
Quero dizer, fruto da conjugação ativa das minhas sensações e dos meus horizontes de linguagem, ou seja, do meio social a que pertenço sem reservas, e que molda, de forma indelével, a minha visão do mundo.
O que escrevo, tenha o valor que tiver, é resposta a necessidades por mim sentidas. E essas carências estão retidas na minha consciência ética. E uma consciência, assim como uma ética, ou estão permanentemente ativas, ou são outra coisa. Porém, quando ativas, são múltiplas as suas preocupações, as quais têm o dever de manifestar através dos meios que melhor corresponderem às suas aptidões.
Se escrevo sob a forma poética, é por considerar que para além de uma lógica explicativa, parcialmente possível, as palavras assim usadas melhor se compreendem quando espontaneamente interpretadas. Por isso, as releituras serem indispensáveis, e as reinterpretações serem de tanta acuidade. Que quem me leia não se deixe convencer, apenas se sinta desperto para criticar, é o que mais desejo".
José Luís Moreira dos Santos