Na sequência da discussão pública da requalificação da rede de urgências que prevê o encerramento do Serviço de Urgências do Hospital Visconde de Salreu, a Câmara insistiu no pedido de reunião com os técnicos mas não obteve marcação. Por outro lado, “os pedidos sucessivos para envio dos documentos que serviram de suporte ao estudo não foram enviados”, lamenta José Eduardo de Matos. Esta atitude merece o “veemente protesto democrático” do Presidente da Câmara, para quem o “processo encontra-se formalmente debilitado e o Estudo perde sustentabilidade, logo credibilidade, como instrumento para decisão”. As criticas são dirigidas ainda à “inadmissível resposta” da Administração do Hospital de Aveiro, apontado como futuro Serviço de Urgência de referência, quando questionada pela autarquia sobre o actual tempo de espera dos utentes, questão relevante para ajuizar da sustentabilidade do Estudo. Da unidade hospitalar veio a seguinte resposta: “a triagem de Manchester” foi implementada em Maio p.p.. Os tempos de espera encontram-se dentro dos parâmetros inerentes à metodologia em causa”. O autarca questiona: “Que política de Saúde pode ser credível em Portugal se Conselhos de Administração de Hospitais Públicos (Aveiro) recusam o basilar Direito à Informação, devido a qualquer Cidadão e, como se não bastasse, demonstram uma flagrante ausência de Respeito Institucional por um Município da sua área de cobertura a cujos Cidadãos, por Missão e Juramento de Honra, deve Servir?”. No âmbito da discussão pública, segue hoje para a tutela o Manifesto justificativo da Manutenção dos Serviços de Urgência no Hospital Visconde de Salreu, que reúne contributos e pareceres das mais variadas áreas e instituições. Notícias associadas: http://www.cm-estarreja.pt/main/newstext.php?id=3823 http://www.cm-estarreja.pt/main/newstext.php?id=3806 http://www.cm-estarreja.pt/main/newstext.php?id=3771 http://www.cm-estarreja.pt/main/newstext.php?id=3770 http://www.cm-estarreja.pt/main/newstext.php?id=3769