O executivo liderado por José Eduardo Matos aprovou, em sessão camarária, a adesão do Município de Estarreja à GAMA – Grande Área Metropolitana de Aveiro. Esta sexta feira a AMRIA apresenta a “Declaração Política de Constituição” da GAMA. Proposta apresentada pelo Presidente da Câmara Municipal de Estarreja “Dúvidas hoje não existem que ligações do Concelho de Estarreja, em termos naturais, culturais, políticos e infraestruturais, têm como matriz a região da Ria de Aveiro. Neste contexto se foram firmando inter-relações sociais, económicas e ambientais que, gradualmente, foram também assumindo peso institucional, nomeadamente através da Associação de Municípios da Ria, Associação de Municípios do Carvoeiro, Sistema Intermunicipal de Saneamento da SIMRIA. Nestes termos, estando desde já reunidas vontades convergentes de 10 Municípios da AMRIA, a saber, de Estarreja, Águeda, Aveiro, Albergaria – a – Velha, Ílhavo, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar, Sever do Vouga e Vagos, integrando ainda os nossos vizinhos de Oliveira de Azeméis, com mais de 400 mil habitantes, no sentido da criação de uma ÁREA METROPOLITANA comum, PROPONHO: Que o Município de Estarreja ajude a criar e adira à GRANDE ÁREA METROPOLITANA DE AVEIRO – GAMA, aprovando a declaração política comum e os Estatutos da GAMA. Que, nos termos legais, se envie este processo à Assembleia Municipal.” Posição do Presidente da Câmara Municipal de Estarreja “A criação de uma futura Área Metropolitana é, sobretudo, uma oportunidade e um desafio. Oportunidade para Estado efectivamente se descentralizar, a Administração Pública se aligeirar, transferindo reais competências e meios para áreas inter – municipais, cuja escala é a correcta por ser mais próxima das pessoas e ajustada à nossa realidade. Desafio para as Câmaras e demais agentes desta área concretizarem na prática que gerem melhor que o Estado e são capazes de gastar melhor o nosso dinheiro, com menos burocracia e mais sensibilidade. Por isso defendo a criação da Área Metropolitana da Ria de Aveiro. As sinergias que os concelhos libertam entre si são fundamentais porque efectivamente aqui a união faz a força. Um exemplo recente é o Plano Intermunicipal de Ordenamento da Ria, permitindo que haja uma intervenção global e integrada. O mesmo se pode prever no que toca a toda a área ambiental, isto é, saneamento, águas, resíduos sólidos urbanos, em que a conjugação dos esforços numa economia de escala mais alargada permitirá, no meu entender, que possamos todos obter métodos e custos de intervenção que nos proporcionarão vantagens recíprocas – veja-se também o exemplo do Aveiro Digital!”