Está aprovado o Protocolo que viabiliza a construção da Variante ao Hospital de Estarreja na Estrada Nacional 109. Após um longo processo, a versão final do protocolo foi aceite pela Direcção de Estradas de Aveiro e pela Câmara Municipal de Estarreja (CME). O contrato a celebrar entre a CME e o Instituto das Estradas de Portugal (IEP) vai permitir o início das obras de acesso ao Hospital Visconde de Salreu e estabelece as condições de financiamento e candidatura a fundos comunitários. A intervenção não se limita à implementação da rotunda, tal como estava previsto inicialmente. O troço vai ser remodelado numa extensão global de 685 metros desde a Ponte do Rio Antuã até ao cruzamento com a Rua da Ladeira, criando-se uma nova Variante ao Hospital. O actual executivo optou, desta forma, por uma intervenção mais abrangente o que obrigou à compatibilização do projecto inicial com o projecto de ampliação e com os projectos específicos de águas pluviais e rede eléctrica. Obra de parto difícil, a construção da rotunda e de passeios e a beneficiação do lanço em causa representam uma significativa melhoria dos acessos ao Hospital Visconde de Salreu pondo termo a uma situação de insegurança rodoviária onde os acidentes de viação se sucedem. A remodelação total do troço vai “tornar mais fácil e seguro o acesso ao Hospital, mas também melhorar a imagem do concelho, nomeadamente nesta zona da freguesia de Salreu, também entrada sul da Vila de Estarreja, que se encontra degradada”, considera o Presidente da Câmara Municipal de Estarreja, José Eduardo Matos. O protocolo a assinar determina a integração na rede municipal do concelho do lanço da EN 109 entre o km 48.600 e o km 49.285, troço até agora incluído no Plano Rodoviário Nacional (PRN 2000), e respectiva conservação. De acordo com o protocolo, “a CME assume-se como dona da obra, competindo-lhe lançá-la, geri-la e executá-la desde a fase do anúncio do concurso até à sua conclusão”. Por outro lado, “a CME preparará, em estreita colaboração com o IEP, os processos de candidatura das obras objecto do presente contrato, à Medida 3.15 do Eixo 3 do Programa Operacional da Região Centro, para efeitos de financiamento comunitário”. O valor do investimento ronda os 620 mil euros. A comparticipação máxima do FEDER será de 310 mil euros, sendo o restante suportado pela autarquia.