A reunião desta semana do Conselho de Administração do “ERASE – Agrupamento para a regeneração Ambiental dos Solos de Estarreja, ACE “conheceu a decisão da Unidade de Gestão do Programa Operacional do Ambiente – POA, agora para promulgação pelo Ministro das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente, dando decisivo avanço ao processo de candidatura, visando o financiamento comunitário do projecto, iniciado há uma década. A obra prevista consiste na construção de uma estrutura de confinamento do passivo histórico do complexo químico, desde há 50 anos até ao presente, tendo um preço base de concurso de 5.300.000€, dos quais 75% serão financiados. Nos termos do Protocolo firmado em Julho de 2002, os restantes 25% serão suportados pelas empresas do Complexo Químico de Estarreja (Cires e Quimigal) que, com a Câmara Municipal, que preside, constituem a ERASE, ACE (Agrupamento Complementar de Empresas). Com a fundamental aprovação da Candidatura, proceder-se-á agora à adjudicação dos Serviços de Fiscalização e Assessoria, iniciando de seguida a análise das propostas efectuadas no concurso público para as obras a efectuar. Após, adjudicar-se-á a Empreitada propriamente dita, que terá uma duração de 10 meses. E consiste na Construção da Estrutura de Confinamento de Resíduos Industriais e Solos Contaminados do Complexo Químico de Estarreja, que confinará cerca de 320.000m3 de resíduos e solos contaminados e ali depositados, produto de dezenas de anos de intensa laboração industrial. Este histórico processo na redução do passivo acumulado representa a forte aposta ambiental do Executivo Municipal, assumindo que se tem, em Estarreja e no país, de “ resolver o passado e responsabilizar o presente”. É nossa convicção que o Ambiente em Estarreja está, efectivamente, a Mudar!